A maioria dos negócios locais acredita que para vender mais basta ter um bom anúncio.
Só que, hoje, anúncios “com cara de anúncio” praticamente não funcionam mais.
As pessoas já ignoram automaticamente tudo que parece propaganda.
O feed virou um campo de batalha de atenção, e só sobrevive quem parece real.
É por isso que o tipo de criativo que mais gera vendas para negócios locais hoje é o UGC — User Generated Content.
Conteúdo feito no formato de pessoas reais, falando de maneira natural, mostrando a experiência como se fosse uma recomendação espontânea.
E quando aplicado com estratégia, o UGC não só aumenta o engajamento…
mas cria autoridade, desejo, conexão e prova social ao mesmo tempo.
A seguir, vou abrir exatamente o modelo que uso para transformar UGC em uma máquina de vendas para negócios locais.
Por que o UGC funciona tão bem para negócios locais.
UGC funciona porque ele respeita o comportamento natural do consumidor atual.
Hoje, as pessoas confiam em:
- opiniões reais,
- recomendações espontâneas,
- demonstrações práticas,
- e depoimentos de quem vive a experiência.
Quando veem alguém “normal” gravando com o próprio celular, sem luz profissional e sem roteiro, sentem autenticidade.
E autenticidade vende.
Principalmente em negócios locais, onde o cliente toma decisão com base em confiança.
O UGC rompe a barreira da dúvida instantaneamente.
O modelo que uso para criar UGC com intenção de venda.
Existem quatro pilares que tornam um UGC totalmente diferente de um vídeo amador qualquer.
Quando esses pilares trabalham juntos, a peça vira um criativo de conversão extremamente poderoso:
1. Contexto real
O vídeo começa mostrando o cenário que o cliente ideal vive.
Isso cria identificação imediata.
2. Demonstração clara
Mostro o produto, o serviço ou a experiência sendo vivida na prática.
Sem explicações longas, apenas ação.
3. Prova social embutida
O UGC precisa ter um momento que confirma que “isso funciona”.
Pode ser um antes e depois, uma reação, um depoimento curto, um comentário, qualquer forma de validação.
4. Chamada para ação natural
Nada de “compre agora”.
O UGC vende com sutileza:
“Se você está passando por isso, vale testar”,
“Eu não sabia que era tão bom”,
“Valeu a pena, recomendo”.
O cliente não sente pressão, mas sente vontade.
Tipos de UGC que mais convertem para negócios locais
Ao longo dos meus projetos, percebi que existem alguns formatos que funcionam muito acima da média.
Aqui estão os principais:
1. UGC de demonstração
Mostra o produto ou serviço sendo usado na prática.
Ideal para: clínicas, estúdios, estética, academias, restaurantes e salões.
2. UGC de depoimento
Alguém relata a experiência de forma natural.
Funciona como prova social pura.
3. UGC de reação
Registro do “antes/depois” ou da surpresa positiva do cliente.
4. UGC de recomendação
Alguém indicando o negócio como se fosse para um amigo.
É extremamente convincente.
5. UGC de explicação rápida (micro-história)
A pessoa conta em 15–20 segundos:
- a dor que tinha,
- o que descobriu,
- o resultado que teve.
Leve, humano e muito eficiente.
Como eu transformo UGC em campanhas que vendem todos os dias.
Não basta gravar vídeos.
É preciso colocar eles dentro de uma estratégia que multiplica o alcance e a conversão.
O processo que uso é simples, porém extremamente eficaz:
1. Teste de UGC leve (fase de descoberta)
Subo vários criativos curtos e baratos para entender qual estilo atrai mais o cliente ideal.
2. Escalonamento inteligente (fase de tração)
Os melhores UGC entram em campanhas de conversão com investimento maior.
3. UGC de remarketing (fase de fechamento)
Crio peças específicas para quem viu, clicou, mas ainda não comprou.
Esses vídeos usam gatilhos de:
- depoimento,
- urgência leve,
- reforço da prova,
- e quebra de objeções.
4. Atualização periódica (fase de manutenção)
Gravo novos UGCs para manter a campanha fresca e aumentar a vida útil dos anúncios.
Esse ciclo forma uma engrenagem de vendas diária.
Por que o UGC gera multiplicação de vendas em vez de picos temporários.
A grande vantagem do UGC é que ele:
- aumenta o engajamento do anúncio,
- reduz o custo por clique,
- gera mais interesse espontâneo,
- cria confiança antes mesmo do clique,
- e transforma o negócio em uma autoridade local.
Isso faz com que a campanha ganhe força própria.
Quanto mais o UGC roda, mais comentários, mais compartilhamentos, mais interações orgânicas,
e isso reduz os custos e aumenta as conversões sem precisar aumentar o investimento.
É por isso que chamo o UGC de multiplicador:
ele expande alcance, desejo e resultado ao mesmo tempo.
Conclusão: UGC não é tendência, é a linguagem que vende hoje
Negócios locais que ainda insistem em anúncios frios, corporativos e engessados vão continuar perdendo dinheiro.
O cliente atual compra de gente real, não de empresas perfeitas.
O UGC coloca seu negócio no nível do cliente, fala com ele na língua dele, e cria uma conexão que nenhuma peça “bonitinha” consegue criar.
Meu papel como estrategista é transformar esse formato em uma máquina de aquisição,
com intenção, método, teste e otimização.
Porque quando o UGC é feito da forma certa, ele não só chama atenção.
Ele vende.
E vende todo dia.